Alcoolismo: Entenda porquê é crônico e hereditário
Assim como o diabetes ou hipertensão arterial, o alcoolismo é uma doença sem cura e o tratamento não depende somente da “força de vontade”. Segundo especialistas da área da saúde, cerca de 60% dos casos de alcoolismo vêm de um fator genético e hereditário, ou seja, pessoas com parentes próximos alcóolatras têm mais chances de desenvolver o alcoolismo do que quem não tem esse histórico familiar.
Alcoolismo é mesmo uma doença?
Sim! Embora ainda haja um preconceito muito forte contra dependentes químicos, é importante ressaltar que, assim como alguém que tem depressão ou câncer, esses pacientes não escolhem ficar doentes: eles têm forte influência genética, cultural, ambiental e até alguns gatilhos durante a vida que os tornam dependentes dessa válvula de escape tão prejudicial.
Com o tempo, o paciente começa a ter perdas na qualidade de vida, no âmbito pessoal e no profissional. É muito comum haver desentendimentos familiares e brigas com pessoas próximas durante os momentos de embriaguez, além de alterações no fígado e em outros órgãos, quando o quadro está muito avançado. “Essa pessoa também começa a chegar atrasada ao trabalho, bebe durante o expediente e pode até esconder bebida entre os pertences para beber durante o dia”, conta o psiquiatra.
NÃO FAÇA PARTE DAS ESTATÍSTICAS.
Por fim, a pesquisa aponta que o álcool é a droga psicoativa que mais causa dano social no Brasil e no mundo. Pela razão das pessoas começarem a consumir álcool cada vez mais cedo e de forma excessiva, a consequência não poderia ser diferente.
Se você, ou alguém da sua família passa por isso, o primeiro passo é reconhecer o problema e que a vida está fora de controle. Procure ajuda especializada, pois existem técnicas psicoterapêuticas, terapêuticas e psicológicas específicas e eficazes que o poderão ajudar.
Existem pessoas que podem ajudar a mudar os hábitos, adquirir novas atitudes e viver um dia de cada vez.