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Quantas vezes você já discutiu sobre os problemas do alcoolismo na adolescência? No Brasil, esse é um problema recorrente e poucos dão atenção. Vamos conversar sobre o assunto?

Em primeiro lugar,  veja a seguir as causas e consequências do vício em álcool durante a adolescência e como podemos mudar isso.

O CONSUMO DE ÁLCOOL NO BRASIL

O Brasil é um país de tamanho continental. Portanto é um lugar rico de cultura em que cada estado tem a sua própria forma de viver. Mas, algumas coisas se tornam comum quando comparadas.

É comprovado que o álcool em boas doses moderadas pode ser até vantajoso. Quem nunca ouviu que uma taça de vinho por dia faz bem ao coração?

Além disso, boa parte da população toma uma dose de bebida alcoólica durantes os fins de semana. Mas alguns, até de forma bem exagerada. Causando assim o consumo inadequado e trazendo graves problemas para a saúde.

Certamente esse medo do consumo exagerado afeta muitas famílias. Principalmente os pais de adolescentes que estão conhecendo os prazeres do álcool cada vez mais cedo.

ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA

Meninos e meninas de todo o Brasil estão consumindo álcool antes da idade recomendada. O padrão está em crianças e adolescentes de 10 a 13 anos. E a principal “modalidade” de consumo é o “beber até embriagar-se”.

Consequentemente o consumo exagerado e sem controle causa um feito cascata, como o consumo de outras drogas, o sexo precoce e sem proteção e o vício de álcool.

Quase 40% dos estudantes, até os 17 anos, afirmam já ter praticado essa modalidade e ter ficado bêbados pelo menos uma vez na vida. Mas, afinal, como podemos mudar esse cenário diante de uma realidade tão preocupante?

CUIDADOS COM O ALCOOLISMO NA JUVENTUDE

É preciso uma campanha de políticas públicas para conscientizar o público-alvo, que são os pais e os próprios jovens. Além dos pais reforçarem os cuidados e mostrar a realidade nua e crua da dependência do álcool.

Porque o que acontece muito atualmente é que pais e responsáveis entram em pânico e desespero ao descobrir que os filhos estão usando drogas pesadas, como cocaína, craque ou maconha. Mas acham “normal” ver os filhos consumindo álcool, mesmo que para uma idade não recomendada.

  • Se você é mãe ou pai de adolescente, incentive o diálogo. Ouça seus filhos e fale sempre a verdade.
  • Participe ativamente da vida dos seus filhos, demonstre interesse pelos assuntos que eles mais curtem e valorize as ações positivas.
  • Como pai, mãe ou responsável, estabeleça limites e deixe claro as consequências caso os limites não sejam cumpridos.

Os adultos têm um papel fundamental na formação das crianças e adolescentes. São exemplos a serem seguidos. O alcoolismo na juventude deve ser combatido e nunca omitido.

A CLÍNICA VIVA VIDA PODE TE AJUDAR

Portanto caso você, algum parente ou algum amigo próximo esteja passando por problemas como o vício de álcool, não hesite. Vamos dar um basta no alcoolismo na adolescência ou em qualquer idade.

Mas, pelo motivo de muitos sintomas surgirem de forma leve, algumas pessoas podem se enganar e achar que é algo passageiro. Cuidado! Procure ajuda profissional.

Nós podemos te auxiliar com isso. Lembre-se: você não está sozinho nessa luta.


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23/set/2021

No início, são alguns goles de bebidas alcoólica e um ou outro cigarro.

Depois, desponta uma curiosidade por maconha até chegar ao uso de cocaína e crack. Esse costuma ser o trajeto de adolescentes pelo mundo das drogas, que tem começado cada vez mais cedo.

Um levantamento realizado pelo Portal Educacional mostrou que aos 15 anos de idade, 75% dos jovens já beberam pelo menos uma vez na vida e 31% já beberam além da conta. Os resultados são da pesquisa chamada “Este Jovem Brasileiro – Álcool” que contou com 11.846 jovens de 13 a 17 anos de todo o país. Além disso, 30% dos jovens começaram a beber com regularidade a partir de 14 ou 15 anos.

O papel dos pais na tentativa de evitar que o filho entre nesse caminho ou de ajudá-lo a sair pode fazer toda a diferença. Veja como lidar com um adolescente dependente químico:

Por que o uso de drogas pode ser mais comum na adolescência?

O adolescente está em uma fase muito especial da vida: está deixando de ser criança para virar adulto, uma fase de mudanças e novas experiências. A curiosidade é um dos maiores motivos que o leva a experimentar alguma droga e, depois de um tempo, passa a experimentar outras cada vez mais pesadas.

Como os pais podem interferir na vida do filho adolescente na tentativa de que ele fique longe das drogas?

Sem dúvida, a principal forma de prevenção é o exemplo dos pais. É errado os pais deixarem o filho experimentar e consumir bebida alcoólica, cigarro ou drogas dentro de casa, junto com eles. O certo é mostrar que o consumo dessas drogas é prejudicial à saúde e não manter esse hábito.

Nem mesmo o álcool pode ser permitido entre os adolescentes?

O consumo de álcool é sempre um hábito negativo, por três motivos principais: primeiro, porque o adolescente não consegue ter controle sobre o uso e acaba consumindo de forma exagerada, vai pela empolgação e pelos amigos. Segundo, o cérebro do jovem onde o álcool vai agir ainda não está totalmente amadurecido, o que pode prejudicar o rendimento escolar dele. O terceiro, por fim, é o risco maior de dependência: quanto mais cedo a pessoa começar a usar, maiores serão as chances de ter problemas de saúde e de acostumar o corpo ao uso frequente de álcool.

Quais sinais podem levar os pais a desconfiar que o filho seja usuário de drogas?

Quando o pai começa a desconfiar de mudanças de comportamento. Essa mudança é percebida principalmente ao observar os amigos do filho – ou ele muda as amizades, ou os amigos também começam a ficar com comportamentos diferentes. O adolescente ainda pode ter uma piora do rendimento escolar, ficar irritável, trocar o dia pela noite e conversar menos dentro de casa.

Como as drogas ilícitas mais comuns agem no organismo do adolescentes?

Maconha causa taquicardia, dilatação das veias oculares, euforia seguida por um momento de sonolência ou depressão, boca seca, ansiedade, pânico, alucinações, diminuição da atenção, dificuldade de coordenação motora, entre outros. Em longo prazo, pode causar dependência – irritabilidade, insônia e ansiedade ao não fumar -, prejuízo da memória, tristeza, entre outros.

Cocaína e crack causam euforia, diminuição de apetite e sono, taquicardia, aumento da pressão arterial, irritabilidade, paranoia, entre outros. Em longo prazo, a droga provoca alterações de humor, psicose, ataques cardíacos, dores no peito, tontura, convulsões, AVC e outros problemas.


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23/set/2021

A dependência química vem mobilizando o sistema de saúde e ganhando visibilidade devido à complexidade na solução desse problema. Um número considerável de pessoas residentes em centros urbanos, tanto no Brasil, como no mundo, consome de forma abusiva substâncias psicoativas.

Constata-se que, além de uma doença, a dependência química é um grave problema de saúde pública necessitando da atuação em busca de estratégias para a prevenção, o acompanhamento e o tratamento dos usuários e familiares.

Estágios do Impacto da Dependência Química na Família

Frente à percepção do uso de drogas por seu familiar, a família passa a conviver com esta realidade e sofre por não saber lidar com os problemas ocasionados pela drogadição, passando por quatro fases sob a influência das drogas que, devido à singularidade e subjetividade de cada uma, podem não se apresentar no mesmo processo em todas elas.

Na 1º fase, há predomínio do mecanismo de defesa da negação. A família e o usuário vivenciam situações de tensão e conflitos, porém não verbalizam os seus sentimentos e pensamentos em relação a tal problemática.

Durante a 2º fase, a família desperta para o problema, preocupa-se com tal questão, tenta controlar o uso da droga. Neste momento, evita abordar o assunto e mantém a ilusão de que as drogas não são as causadoras dos problemas familiares.

Na 3º fase, os membros familiares assumem papéis rígidos, previsíveis e realizam uma inversão de papéis. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, impedindo que o dependente químico perceba os problemas advindos do consumo de substâncias psicoativas (SPA).

Finalmente, a 4º fase é caracterizado pelo desgaste emocional dos familiares e podem surgir alterações comportamentais entre os seus integrantes. A situação fica insustentável, ocorre um distanciamento entre os membros, o que gera uma desestruturação familiar.

A inserção familiar no processo terapêutico a corresponsabiliza, pois o dependente químico necessita de ser assessorado, considerando-se as suas dificuldades de relacionamento com os membros familiares e pessoas do ambiente externo. Além disso, o apoio familiar favorece a adesão do usuário ao tratamento e ao serviço de saúde.

Importância dos Grupos de Apoio

Ao oferecer apoio emocional e informações/orientações, grupos de apoio possibilitam a percepção da situação real que estão vivendo, por meio do conhecimento de dados mais concretos sobre o problema e diminuição das fantasias a ele relacionadas, ajudando-os no enfrentamento da crise vivenciada.

O grupo de apoio/ suporte oportuniza aprender novos comportamentos em clima de compartilhamento e aceitação. Por isso, apresenta-se como um excelente recurso terapêutico para lidar com pessoas que vivem situações de crise, tendo como objetivos promover coesão e apoio, elevando a autoestima e a autoconfiança de seus participantes.

A atividade grupal é importante para o usuário de drogas em tratamento e para seu familiar auxiliando-os a conviverem com os problemas, aprendendo a manejá-los de modo mais saudável.

Através desta ferramenta de cuidado pode-se humanizar a assistência, estimulando o dependente químico e seu familiar a realizarem o enfrentamento das dificuldades e a manutenção do funcionamento psicossocial, de acordo com as necessidades de cada pessoa, a fim de fazê-la construir um novo projeto de vida e manter-se saudável.

O envolvimento de famílias que compartilham do mesmo problema torna-se de grande relevância para a terapêutica, por criar um espaço de trocas de vivências, angústias e informações para a compreensão da dependência química.

Estudos demonstraram a relação entre tempo de permanência de um paciente em tratamento com maior número de sessões frequentadas pelo familiar.

Num grupo de apoio é possível unir forças para vencer dificuldades que pareciam impossíveis! Nada mais encorajador que ouvir experiências semelhantes às nossas e aprender lições já alcançadas. Nesses grupos, podemos identificarmo-nos melhor e termos mais apoio para reagir aos desafios da vida.

Num grupo de apoio, à medida que nos engajamos, percebemos que esses vínculos criados ultrapassam tempo e lugar e nos tornamos uma família na qual podemos contar uns com os outros na hora de grandes aflições.

No Brasil, são muitos os grupos de apoio e mútua ajuda: Amor-Exigente, Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Pastoral da Sobriedade, Nar-Anon, Al-Anon, entre outros.


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31/ago/2021

Pessoas de todas as idades, classes econômicas e gêneros estão expostas ao risco de iniciar o uso de drogas, uma mais e outras menos. E não é novidade para ninguém que o uso de drogas pode causas diversos efeitos no organismo, cada uma com seus resultados. Mas você conhece os sintomas de quem usa drogas? Sabe identificá-los?

Conhecer os efeitos que esse problema causa em seu corpo e cérebro é um passo a caminho de um tratamento adequado. Quer saber mais a respeito? Continue lendo para conferir!

Sintomas imediatos do uso de drogas

As drogas podem ser classificadas em: depressoras, estimulantes ou alucinógenas. Cada uma dessas classificações apresenta seus principais efeitos, apesar de que todas expõem a pessoa a um grande risco de dependência química, muitas vezes logo ao primeiro uso.

Drogas depressoras

Os principais exemplos de drogas depressoras são a heroína, o álcool e morfina. São seus efeitos mais comuns:

  • menor capacidade de reter aprendizado na escola e de ser produtivo no trabalho;
  • excesso de tranquilidade, relaxamento e bem-estar;
  • redução da capacidade de dirigir;
  • reflexos comprometidos;
  • resistência a dores;
  • redução da capacidade de concentração e raciocínio;
  • maior sonolência.

Drogas estimulantes

As mais comuns são a cocaína e o crack e seus principais efeitos são:

  • perda de controle das emoções;
  • sensação de poder, euforia e excitação;
  • perda do contato com a realidade;
  • fala acelerada;
  • falta de sono;
  • perda de apetite;
  • excesso de energia e atividade.

Drogas alucinógenas

Também são conhecidas como drogas perturbadoras ou psicodislépticas. As principais são a maconha, ecstasy e LSD e provocam:

  • alucinação visual, ou seja, alteração nos contornos, formas e cores dos objetos;
  • medo ou prazer intenso;
  • sensação modificada do tempo e espaço;
  • predisposição a entrar em pânico;
  • alucinações ligadas a roubos ou perseguições;
  • sensação de grandiosidade.

Efeitos do uso de drogas em longo prazo

Além dos efeitos causados imediatamente após o uso das drogas em suas diferentes classificações, existem também diversos resultados após longos períodos de uso e dependência, conhecidos também como sequelas.

O tempo até que as sequelas venham a surgir varia para cada droga e frequência de uso. No entanto, todas apresentam esses efeitos gerais após certo período. São os principais efeitos:

  • comprometimento na capacidade de pensar, devido à destruição dos neurônios;
  • isolamento dos amigos, família e sociedade em geral;
  • risco de desenvolver doenças psiquiátricas, como esquizofrenia, depressão e psicose;
  • chances de contrair doenças contagiosas, tais como a Hepatite e a AIDS;
  • lesões e danos do fígado, como o câncer hepático;
  • danos no funcionamento dos rins e dos nervos;
  • desnutrição.

E não para por aí, os riscos de ter uma overdose e até de ter uma morte precoce são altos quando se faz uso de drogas em longo prazo. Sendo essencial procurar tratamento o quanto antes possível.

Portanto, se você se identificou com os sintomas de quem usa drogas, citados ao longo do texto, procure ajuda e tratamento especializado. Afinal, quanto antes identificado e tratado o problema, melhores são os resultados obtidos, possibilitando uma melhor qualidade de vida para você e aqueles que lhe cercam.

Entre em contato com o Grupo Casoto caso precise de ajuda ou queira saber mais sobre o assunto!


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31/ago/2021

De acordo com dados do Centro de Referência Estadual em Álcool e Drogas (CREAD), a maioria dos quadros de dependência química se iniciam ainda na adolescência. Muitas vezes, pais e adultos, de forma geral, acabam ignorando os fatores de risco e os problemas que o adolescente apresenta por acharem que trata-se apenas de uma fase. Se algo parece errado, é preciso tomar medidas para evitar as graves consequências do uso de drogas na adolescência.

Para abordar esse assunto de extrema relevância, preparamos este post e explicaremos o riscos do uso de drogas na adolescência, como isso se apresenta no Brasil e no mundo, além de saber quais são as consequências das drogas na adolescência e os efeitos do uso a longo prazo.

Início do uso de drogas na adolescência

O primeiro contato com as drogas acontece principalmente na adolescência. Isso porque esse é um momento em que ocorrem diversas mudanças relacionadas com o psicológico do adolescente, que se torna mais vulnerável e, por isso, pode ser considerado um grupo de risco.

O consumo de drogas lícitas e ilícitas se dá por diversos fatores, entre eles o sentimento de indestrutibilidade, relações com amigos e família e falta de autoconhecimento. Além desses fatores, é importante compreender de onde vem o interesse em consumir drogas, pois muitas vezes os jovens têm seus próprios motivos para as usarem ou utilizam pela primeira vez dentro de casa, com o apoio dos pais. Conheça melhor os principais fatores de risco!

Cultura

Socialização, tédio, rebeldia, comportamento, estímulos externos e internos têm relações diretas com a cultura. A mídia, televisão e a Internet apresentam o consumo de drogas de uma forma romantizada e normal. Muitos adolescentes também já são incentivados a consumir substâncias, principalmente o álcool, em festas de aniversário, algo que é cada vez mais comum.

Geralmente a droga utilizada pela primeira vez na vida de um jovem é o álcool, por conta da facilidade de acesso e da cultura ao redor da bebida. Músicas que estimulam o consumo e relacionam a substância como algo descolado ou para se desinibir, também dão espaço para uma pessoa se comportar de forma agressiva.

Ainda, o tédio e a rebeldia são riscos suficientes para uma pessoa fazer uso de drogas. Aqueles que não encontram algo para se ocupar, que não conseguem ficar sozinhos ou procuram por algo mais interessante em suas vidas, acabam por decidir gastar do tempo com essas substâncias.

Prazer instantâneo

Todos os fatores acima relacionados à cultura levam ao prazer instantâneo que as drogas e o álcool proporcionam. Os seus efeitos iniciais fazem os adolescentes se sentirem bem consigo mesmos, que acabam associando a droga com o sentimento de felicidade. Ou seja, eles sabem que a cada uso poderão se sentir mais felizes ou até com uma falsa ideia de maturidade.

Os amigos também acabam por influenciar o consumo para animar uns aos outros quando se sentem tristes ou porque não estão indo bem na escola. Então, a solução que encontram para amenizar os sentimentos é a ingestão de bebida alcoólica em locais públicos ou na casa uns dos outros.

Falta de confiança

Jovens que são mais tímidos e têm dificuldades de se socializar tendem a usar drogas ou ingerir bebidas para se tornarem mais sociáveis, interessantes e fazer algo que eles não fariam se estivessem sóbrios. Por ser um período marcado por diversas transformações e mudanças internas e externas, a adolescência acaba por gerar um sentimento de baixa autoconfiança.

Pelo fato de ainda não se conhecer totalmente, o adolescente se torna mais vulnerável à situações de risco. Para conseguir aprovação social, ele acaba por se sujeitar ao consumo da maconha, cigarro ou álcool, drogas mais comuns e de fácil acesso.

Uso de drogas no Brasil e no mundo

Falta de políticas efetivas para controlar, alterar e, principalmente, prevenir o uso de drogas em todo o mundo provoca o aumento do uso de drogas na adolescência. Isso acaba colocando em risco a integridade social, física e mental de adolescentes. O estímulo externo e social acaba por agravar a situação e encoraja o consumo, que muitas vezes é excessivo.

O uso de drogas é uma das maiores causas de morte de jovens no mundo e pode deixar graves sequelas a longo prazo. A prevenção pode reduzir os números drasticamente, mas primeiro é preciso entender qual é o cenário atual do uso de drogas na juventude. Saiba mais como isso se dá no Brasil e no mundo!

No Brasil

Em uma pesquisa realizada pelo IBGE no segundo semestre de 2016, constatou-se que mais da metade dos jovens (55%, ou 1,44 milhão de alunos) relataram já ter tomado ao menos uma dose de bebida alcoólica.

Outros estudos também relataram um início precoce na experimentação de bebidas alcoólicas. Esse dado é bastante preocupante se considerarmos que o consumo de bebidas alcoólicas só está legalmente autorizado no Brasil para indivíduos maiores de 18 anos. Porém, não é difícil adquiri-las em bares, supermercados e lojas de conveniência, visto que a fiscalização nesses locais é baixa.

A cultura do consumo de álcool no Brasil também é um problema, e é vista como aceitável, pois a substância não é considerada uma droga. Programas de controle e taxação de bebidas no país também são fracos. O fácil acesso à outras drogas, como ecstasy, LSD e a maconha, acaba por estimular o uso, que está também relacionado ao tráfico de drogas, principalmente em periferias das cidades.

No mundo

De acordo com o Estudo de Acompanhamento de Atitude, realizado em 2012, no mundo, 40% dos jovens concordam que filmes e séries de TV exibem o consumo de drogas como algo totalmente aceitável. Portanto, as mídias podem ser influenciadoras. É importante que pais conversem abertamente com seus filhos sobre o assunto.

Em um relatório realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), verificou-se que a ingestão de substâncias químicas gera 500 mil mortes por ano. Um número alarmante que demanda maior atenção por parte da saúde pública e não deve ser somente tratado como uma questão criminal.

Muitos países ainda veem o consumo de drogas como algo que está mais sujeito à penas de prisão ou até de morte em alguns países, em vez de uma doença que merece atenção e um tratamento terapêutico e multidisciplinar. A dependência química é um transtorno mental e somente duras penas não resolvem o problema.

Ação das drogas no cérebro de adolescentes

Existem diversas substâncias psicoativas, como o álcool, maconha e LSD que podem alterar ou danificar o desenvolvimento cerebral na adolescência. Elas alteram a função dos neurotransmissores, que permitem a comunicação com os nervos. Em consequência, a percepção da pessoa também é modificada. O hábito do uso acaba por afetar o pensamento, raciocínio e a consciência desenvolvidos, podendo permanecer ao longo da vida de uma pessoa.

Além dessas consequências das drogas na adolescência, vale destacar que o cérebro humano só se forma totalmente depois dos 24 anos de idade. Por conta disso, jovens que fazem uso de drogas por bastante tempo podem desenvolver transtornos físicos e mentais crônicos que demandam tratamentos contínuos.

Influência genética no desenvolvimento da prática de ingerir drogas

Em pesquisa publicada recentemente no periódico científico Psychological Medicine, comprovou-se por meio de análises genéticas o que estudos anteriores já haviam sugerido de forma observacional: o consumo da maconha é particularmente perigoso para pessoas com propensão genética à esquizofrenia, mas, principalmente, que os esquizofrênicos tendem a usar mais a droga.

Perigos do uso de drogas na adolescência

O uso de drogas na adolescência pode trazer diversas consequências, principalmente a longo prazo. Entenda quais são os principais riscos desse hábito!

Diminuição da interação social

O adolescente que usa drogas tende a mudar seus comportamentos. Se antes costumava estar perto de familiares e amigos, possivelmente ficará mais isolado e evitará o contato social. Atividades rotineiras também são deixadas de lado, pois já não trazem mais prazer.

Mau desenvolvimento da memória

Uma das consequências das drogas na adolescência é que as substâncias químicas das drogas, atingem negativamente a capacidade de memorização, especialmente da chamada memória curta, ou seja, aquela que é utilizada para realizar as tarefas cotidianas. Assim, o jovem passa a ter problemas de concentração e não consegue concretizar as atividades planejadas para o seu dia.

É válido ressaltar que o uso frequente das drogas pode ocasionar danos permanentes ao cérebro, visto que a prática afeta o sistema de ação de neurotransmissores importantes para o correto funcionamento cerebral.

Queda do rendimento escolar

Devido à falta de concentração provocada pela droga, o desempenho na escola tende a cair, fator que dificulta o aprendizado e, consequentemente, o avanço nas séries escolares. Além disso, de acordo com estudo publicado na revista The Lancet Psychiatry, a ingestão diária de substâncias químicas diminui também as chances do indivíduo chegar a concluir o ensino médio.

Redução do senso crítico

A droga prejudica o potencial de racionalidade, uma vez que modifica a atividade cerebral. Nos casos do uso de alucinógenos, a realidade é transformada e, com isso, há uma mudança nos pensamentos, emoções, bem como no desenvolvimento de um raciocínio compatível com as situações ao redor do indivíduo. Dessa forma, ocorre uma redução do senso crítico.

Aumento das chances de aquisição das doenças sexualmente transmissíveis

Com a falta de racionalidade causada pelas substâncias químicas, os jovens ficam mais expostos às doenças sexualmente transmissíveis, pela ausência de preocupação com o uso de preservativos. No caso das mulheres, os riscos de uma gravidez não planejada são altos.

Elevado risco de acidentes

O ato de dirigir sob o efeito de drogas aumenta consideravelmente os perigos no trânsito e chances da ocorrência de acidentes automobilísticos, uma vez que há alteração das noções de espaço e consciência. Isso coloca em risco não só a vida do condutor como também dos pedestres.

Dependência química no futuro

O uso de drogas na adolescência torna a pessoa mais vulnerável à dependência química na vida adulta. Isso porque o cérebro permanece com inúmeros receptores dessas substâncias e também pelo fato da adolescência ser a fase em que são definidos os hábitos que serão levados ao futuro.

Aumento dos problemas de saúde mental

Usuários de drogas estão mais propensos a sofrerem com ansiedade e depressão por estarem expostos a uma série de situações que mexem bastante com o aspecto psicológico. Dessa forma, o consumo de substâncias químicas associado a esses transtornos pode trazer consequências severas ao indivíduo.

A dependência química é uma doença progressiva, crônica, potencialmente fatal, porém, tratável. Desse modo, é muito importante se conscientizar sobre os riscos da dependência química na adolescência e as consequências das drogas na adolescência. Afinal, com esse conhecimento entende-se que o tratamento ainda é o melhor caminho para restabelecer a saúde e qualidade de vida.

Agora que você já sabe os riscos do consumo de drogas por jovens, entre em contato com o Grupo Casoto caso precise de ajuda ou queira saber mais sobre o assunto!


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03/ago/2021

Para que o dependente químico se recupere, além de todo o cuidado e esforço que a clínica de recuperação oferece, o envolvimento da família também é muito importante. E é por isso que nós iremos falar sobre a família no tratamento da dependência química neste artigo. Continue lendo para saber mais!

A dependência química é assunto que ainda causa certa confusão, especulação e até polêmica entre as pessoas. Mesmo para aquelas que conhecem de perto este problema, muitas vezes não entendem bem o que significa de fato.

É comum encontrar pessoas que acreditam que a dependência química é um desvio de conduta, de caráter. Mas desde o ano de 2001 que a OMS (Organização Mundial da Saúde) a classifica como um transtorno mental.

Além de um problema de saúde, a dependência química também é um problema social em boa parte do mundo.

Considerando o fato de que a dependência química é um grande drama que a sociedade enfrenta, existem métodos eficazes para combater este problema. E o lugar ideal para que estes métodos sejam postos em prática é a clínica de recuperação.

Na clínica de reabilitação o dependente recebe auxílio médico para que a saúde de seu corpo seja recuperada. Ou, na melhor das hipóteses, preservada.

Além da saúde física, o paciente também recebe apoio psicológico através da terapia cognitiva comportamental (TCC). A TCC pode ser aplicada de forma individual, em grupo, ou em família.

São muitos os estudos mostrando que a dependência química afeta não só apenas o próprio dependente quanto seus familiares.

Entenda o papel da família no tratamento da dependência química

Para que o paciente se recupere, além de todo o cuidado e esforço que a clínica de recuperação oferece, o envolvimento da família também é muito importante.

A família precisa apoiar o ente querido não somente durante o tratamento, mas também após a alta, quando o paciente já estiver em casa e o risco de acontecer uma recaída é bem alto.

A família deve ajudar o dependente químico a evitar gatilhos que possam fazer com que ele tenha contato novamente com a substância.

Por exemplo, evitar pessoas ou lugares onde o familiar tenha fácil acesso às drogas. Pois mesmo que o paciente esteja totalmente recuperado, um simples contato com a droga que causou sua dependência pode fazer com que tudo volte ao início e a batalha contra a doença seja recomeçada, inclusive uma nova internação na clínica de recuperação.

Mas e quando a família também é afetada? Como ajudar?

Lembra que falamos sobra a TCC? A Terapia Cognitiva Comportamental? Que ela pode ser aplicada de forma individual ou em família? Pois é. Eis a ajuda que a família recebe para se fortalecer e ajudar seu ente querido a ficar livre das drogas.

Na TCC toda a família, incluindo o dependente, passam a entender o que é o vício, como ele ocorreu, quais as circunstâncias que o influenciaram, e também assumindo a condição existente. Pois é bastante comum que o dependente e também a família neguem ou ignorem o problema.

A terapia familiar pode ser uma ferramenta importante para descobrir problemas conjugais e familiares de todos os tipos, dos mais simples aos mais complexos.


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29/jul/2021

As bebidas alcoólicas, de certa forma, fazem parte da cultura brasileira. Seu uso é socialmente aceito em nosso país, sendo sua venda e consumo amplamente incentivados por propagandas nos mais variados meios de comunicação.

Desta forma, o álcool é consumido por pessoas de ambos os sexos, de diferentes idades e classes sociais. Isso faz com que existam vários tipos de alcoólatras, assunto que será tratado neste artigo. Para saber mais, continue com a leitura.

 

Tipos de alcoólatras

Antes de mencionarmos os tipos de alcoólatras, é importante destacar que a Organização Mundial da Saúde considera o alcoolismo uma doença que causa tanto dependência física quanto emocional e acomete uma grande parcela da população mundial. Vejamos agora alguns tipos de alcoólatras:

 

Alcoólatra antissocial

As pessoas que apresentam esse traço do vício costumam começar a beber ainda muito jovens e desenvolvem a dependência também muito cedo. São indivíduos retraídos, reservados e introvertidos.

Apesar de serem menos comuns, os alcoolistas desse tipo costumam ter maior dificuldade para se recuperar do vício. Algumas vezes, nesses casos, a dependência também está associada ao uso de outras substâncias, como o cigarro, a maconha e a cocaína.

 

Alcoólatra jovem adulto

Esse tipo de alcoolista geralmente experimenta as primeiras doses de bebida alcoólica nos anos finais da adolescência, com o uso recorrente, contínuo e crescente da substância. O estado de dependência costuma se instalar entre 18 e 24 anos.

Nessa idade, o abuso do álcool, além de desenvolver o alcoolismo, é um fator de risco para o surgimento de outros transtornos psiquiátricos como depressão, ansiedade, TOC e síndrome do pânico, os quais podem ser desencadeados pelo constante estado de embriaguez.

 

Alcoólatra funcional

Nesse tipo de alcoolismo, as pessoas estão em uma fase mais madura da vida, geralmente depois dos 40 anos. Apesar de terem começado a beber quando mais jovens, a dependência se instalou apenas nesse período.

A maioria dos indivíduos nessa condição são homens que já estão há muito tempo no exercício de suas profissões. Por tal motivo, esse público é, provavelmente, o que mais procura tratamento de forma voluntária.

Nesses casos, o vício costuma causar muitos transtornos para a vida profissional, conjugal e familiar do dependente, que geralmente é casado e tem filhos.

 

Alcoólatra crônico

Esses são os alcoolistas menos comuns. No entanto, são os que apresentam maiores problemas familiares, mais riscos de desenvolverem transtornos de personalidade e têm maiores níveis de dependência.

Apesar de este ser um grupo que normalmente se esforça bastante para ter sucesso com o tratamento, pelo fato de o vício afetar inúmeras áreas de sua vida, esse tipo de alcoólatra tem muita dificuldade na reabilitação.

 

Procure ajuda de profissionais

Como dissemos, o alcoolismo é uma doença. P0or esse motivo, precisa ser tratado por profissionais da saúde que sejam especialistas nesse tipo de tratamento, para que a reabilitação aconteça com sucesso.

Se você está enfrentando problemas com o álcool, não tarde em assumir que precisa de auxílio. O quanto antes o tratamento for iniciado, maiores e mais rápidas são as chances de sucesso.

O Grupo Casoto dispõe de uma equipe multiprofissional altamente qualificada, disposta a oferecer o melhor tratamento aos pacientes. Estamos sempre disponíveis para esclarecer suas dúvidas. Venha conhecer uma de nossas unidades!


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29/jul/2021

Apesar de o vício em cocaína, na maioria das vezes, atingir os homens, essa substância vem cada vez mais sendo consumida pelas mulheres. O problema é que o público feminino é atingido de maneira mais severa por essa droga, justamente por este gênero ser mais suscetível ao vício.

De acordo com um estudo (Universidade Federal de São Paulo) feito com mais de 4 mil pessoas e em 149 cidades, 54% das mulheres brasileiras que usam a cocaína tornam-se dependentes, enquanto com os homens essa taxa é de 46%.

Se você ou algum conhecido se encontra nessa situação, não deixe de acompanhar o post até o fim, pois trataremos mais a respeito dos efeitos da cocaína nas mulheres.

 

Efeito da cocaína

De acordo com estudiosos do tema, os hormônios das mulheres estão entre os motivos para elas serem mais suscetíveis ao uso abusivo de substâncias químicas como a cocaína. Isso porque eles aumentam os efeitos causados pela droga, elevando o prazer que ela oferece, potencializando assim o poder de dependência. No entanto, questões sociais também influenciam essa questão.

Com o uso recorrente da substância, a tendência do organismo é aumentar também a tolerância à droga. Isso faz com que a necessidade de a usar volte em intervalos cada vez menores e demande quantidades maiores, o que aumenta o risco de overdose.

Problemas familiares, questões de autoestima, acúmulo de fadiga física, mental e emocional e distúrbios emocionais e de humor são apenas alguns dos motivos que costumam levar o público feminino para o mundo das drogas.

Sabendo que as causas que levam as mulheres ao vício e os efeitos que ele gera em seus organismos são diferentes do que acontece com os homens, fica claro que o caminho para a reabilitação também deve ser diferenciado e os profissionais de saúde envolvidos nesse processo precisam ser especializados nesse tipo de tratamento.

 

Tratamento da dependência da cocaína

Se você está precisando de ajuda para se livrar da cocaína ou conhece alguém que está passando por isso, não tarde a procurar tratamento. Quanto antes ele for iniciado, mais rápido e eficaz tende a ser a reabilitação.

Em uma clínica especializada na cura da dependência química, é oferecida estrutura de alojamento para aqueles que precisarem se internar, acompanhamento por profissionais como psiquiatras, psicólogos, terapeutas e terapias, tanto individuais quanto em grupo. Tudo isso visa a um único objetivo: afastar e manter afastado o paciente das substâncias químicas.

Sabemos que a decisão de se internar não é fácil porque envolve uma mudança radical de vida, bem como o afastamento das pessoas por um certo tempo. No entanto, quanto antes o tratamento for iniciado, mais rápido a recuperação virá e com ela uma mudança completa de vida, longe das drogas e dos problemas que ela acarreta.

O tratamento é temporário, mas as mudanças que ele traz são permanentes. Por isso, entre em contato conosco do Grupo Casoto: temos uma equipe de profissionais preparada para melhor atender você e/ou seu familiar que precisa de nossa ajuda.


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12/maio/2021

Como o organismo suporta a abstinência: Você já parou pra pensar o que acontece com o seu corpo quando para de usar drogas, o que esperar com a ausência da substância? O porquê você sente calafrios, mal estar, náuseas, ansiedade, irritabilidade, tristeza, falta de perspectiva. Sabia que tudo isso pode ser um sinal da falta da substância?

Exatamente isso, o que muitas pessoas não sabem, é que do mesmo jeito que uma pessoa se habitua com uma rotina saudável, o cérebro também pode se habituar com coisas tóxicas. Por isso que existe a dependência química de substâncias psicoativas.

Se não fosse isso, não existiriam nem psiquiatras e muito menos instituições de recuperação para dependentes químicos. Seria muito fácil falar “Pare de usar” e num passe de mágica ninguém mais consumiria nenhuma droga.

Entretanto, sabemos que as coisas não são bem assim. É de comum entendimento que definitivamente, apesar das substâncias serem algo ruim, elas geram mudanças nos processos químicos cerebrais e são associadas a prazer, relaxamento e momentos em que, teoricamente, não há problemas.

E como o cérebro é programado para esquecer o que é ruim e gravar o que é bom, ele deleta as consequências que aquele uso contínuo da substância traz e guarda aquela sensação de prazer momentâneo.

Aí se usa uma, duas, três, cem, mil vezes. E quando se dá conta tudo o que se trabalhou na vida já foi perdido em prol do narcótico. E quando se tem um “despertar espiritual” para parar de usar, começa o desconforto e os problemas. E é aí que nós da Clínica Viva Vida entramos com esta matéria, o que esperar com a ausência da substância?

Não é fácil, mas é necessário para poder se recuperar

Como o organismo suporta a abstinência: Parar de usar drogas não é fácil, mas é necessário para se recuperar e para poder ter pelo menos uma expectativa de vida digna. Justamente porque a dependência de drogas ou de álcool é progressiva, incurável e fatal. E tem três finais tristes, cadeias, clínicas e caixão.

Ainda bem que as clínicas de recuperação não são algo ruim, já que proporcionam cuidado e assistencialismo, tratamento e carinho para quem não tinha condições nem de se cuidar. Além do mais, o corpo começa a dar sinais da necessidade da substância justamente porque se acostumou com estímulo externo através da bebida ou do narcótico.

Em casos de pessoas que têm o costume de deprimir o organismo com drogas depressoras, ao organismo voltar ao funcionamento normal, acelerando o SNC, a pessoa sente um desconforto violento. Ansiedade, agitação, tremores, náuseas e em casos mais graves até mesmo convulsões.

Esses são os sintomas mais comuns de pessoas que são dependentes de álcool e psicotrópicos, especialmente os famosos “calmantes”. Ao estar em abstinência da substância, o cérebro estimula o organismo a voltar ao normal, e nesta fase são sentidos os sintomas acima.

Já no caso das drogas estimulantes, como a cocaína, crack e metanfetamina, o organismo acelera demais ao consumir essas substâncias.

Além do mais, elas agem na área do córtex pré-frontal, liberando hormônios do prazer, como a dopamina por exemplo. Posto isso, ao baixar os níveis de dopamina em decorrência da abstinência da droga, é comum pessoas relatarem tristeza ou depressão no pós uso.

Entretanto, cessar o uso não é fácil, mas é necessário para poder se recuperar e começar o tratamento. Se afastar das drogas é o primeiro passo para começar a pensar por si só e não viver apenas de desejos.

Porque as clínicas de recuperação fazem o uso de remédios

Agora que você já sabe o que esperar com a ausência da substância, porque as clínicas de recuperação fazem uso de remédios conjuntamente com o tratamento da drogadição? Como o organismo suporta a abstinência.

Primeiro para facilitar o tratamento e adesão do mesmo, essa é a premissa básica. Se o paciente se sentir confortável, em um ambiente acolhedor onde as pessoas o respeitem dignamente, ele adere ao tratamento. Entretanto, caso haja desconforto, o primeiro empecilho à recuperação aparece.

E é justamente aí que entram os medicamentos, principalmente, quando se está na primeira fase da recuperação, a fase de desintoxicação. Desintoxicar-se é importante, mas tem um alto preço, o da ausência da substância, ou seja, abstinência.

Por isso, é importante dar um conforto ao paciente, fazendo um acompanhamento medicamentoso conjuntamente ao tratamento, sendo assim o porque as clínicas de recuperação fazem o uso de remédios.

Além do mais, existem pacientes que em fase aguda de abstinência da substância, podem ser tão agressivos que podem atrapalhar a desenvoltura dos demais na casa, e conjuntamente perturbar a paz de quem realmente está se recuperando.

Hábitos comportamentais produtivos também é recuperação

O mau humor, agressividade e irritabilidade são frutos do que esperar com a ausência da substância. Entretanto, a prática de hábitos comportamentais produtivos também é recuperação. Não só faz parte dela dentro da instituição, como é uma forma interessante de se tornar uma pessoa melhor fora dela.

Não se pode prender a costumes de “Ativa” quando se está recuperando. A mudança tem que ser completa, de dentro pra fora.

Desde a forma de pensar, até a forma de agir. Sendo assim, é importante salientar que muitas pessoas que entram em instituições demonstram mudanças significativas na primeira quinzena institucionalizada. E isso, é satisfatório

Entretanto existe um longo percurso de mudanças e implementação de hábitos comportamentais produtivos que também fazem parte da estratégia de recuperação.

Aproveite o novo da melhor maneira possível

Busque aproveitar o novo da melhor maneira possível. Esteja preparado para o que esperar da ausência da substância, e não pense que é fácil. É um caminho difícil, mas recompensador.

Na vida existem sacrifícios, entretanto quando você usa droga, está simplesmente sacrificando sua vida, seu corpo em prol da substância. Em contrapartida, quando sacrifica a droga, está dando outra oportunidade à você.

Por isso que a Clínica Viva Vida, frisa incessantemente que vale a pena ter o seu valor. Vale a pena lutar pelos seus sonhos, e se você não conseguir sozinho, estamos aqui para ajudar e estender a mão para você, aproveite o novo da melhor maneira possível.


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12/maio/2021

Reação das drogas que costumam causar alterações em nosso organismo. E com o sistema nervoso não é diferente. Neste artigo nós vamos falar como o uso de drogas afeta o sistema nervoso. Continue lendo para saber mais sobre o tema!

A definição de droga, de uma forma ampla, é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções.

Agora, quando estamos falando de drogas psicotrópicas, são, portanto, aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando nossa maneira de pensar, sentir ou agir.

A princípio podemos entender que todas as drogas recreativas conhecidas, incluindo o álcool, têm por essência esta definição.

As alterações que as drogas causam na nossa psique não são sempre no mesmo sentido e direção, mas dependem do tipo de substância consumida.

Dependendo da ação no cérebro, as drogas psicotrópicas podem ser divididas em três grandes grupos: as depressoras, as estimulantes e as perturbadoras.

Tipos de drogas psicotrópicas

Drogas depressoras diminuem a atividade cerebral, ou seja, deprimem seu funcionamento e, por essa razão, são chamadas de depressoras.

A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica “desligada”, “devagar”, “viajando”. São exemplos delas o álcool, os soníferos ou hipnóticos, os ansiolíticos, os opiláceos ou narcóticos e os inalantes ou solventes.

As chamadas drogas estimulantes, aumentam a atividade do cérebro e recebem o nome técnico de “estimulantes da atividade do Sistema Nervoso Central”.

O usuário fica “aceso”, “elétrico”. Entre as drogas deste tipo encontram-se a cocaína, o crack, a nicotina (presente no cigarro), a cafeína e as anfetaminas.

Por fim, as drogas perturbadoras, também chamadas de alucinógenas, não produzem mudanças do tipo quantitativo, como aumentar ou diminuir a atividade do cérebro.

Elas fazem com que esse órgão passe a funcionar fora de seu normal, ou seja, a pessoa fica com a mente perturbada.

Por essa razão, esse terceiro grupo de drogas recebe o nome técnico de “perturbadoras da atividade do SNC (Sistema Nervoso Central)”.

Algumas drogas deste tipo são de origem vegetal como o THC (contido na maconha), a mescalina, certos tipos de cogumeloslíriotrombeteira, e outras são de origem sintética como o LSD-25, o Êxtase (ecstasy) e os anticolinérgicos.

Como o uso de drogas afeta o sistema nervoso na prática

Depois de entendermos a diferença entre os tipos de drogas, vamos falar sobre como o uso de drogas afeta o sistema nervoso na prática.

O cérebro possui bilhões de células (neurônios) se interligando das mais variadas formas, promovendo a passagem de “informação” entre as diferentes regiões do sistema.

Quem possibilita que esses sinais sejam enviados de um neurônio para outro são moléculas químicas, chamadas neurotransmissores.

As drogas psicotrópicas, por serem também moléculas químicas, chegando ao cérebro, atuam interferindo na engrenagem da química cerebral, aumentando, diminuindo ou alterando a forma de atuação dos neurotransmissores.

A Clínica Viva Vida conta com centenas de unidades e poderemos te fornecer um tratamento de qualidade dentro das suas condições fale com nossa equipe de profissionais.






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